ob o título Jesus, o Profeta Divino, Paiva Netto inaugura esta seção, na qual revela a autoria do Livro das Profecias Finais e a autoridade do Cristo Ecumênico para abrir os Selos. Ao mesmo tempo, ele nos convida à reflexão sobre a mensagem universalista do último livro do Cânone Sagrado.
Um dos grandes méritos do autor foi manter no texto o estilo da pregação falada. Daí o valor realçado desse trabalho, pois imprimir ao escrito o calor do improviso é tarefa para exímio estilista, tendo em vista a dificuldade natural de transferir a entonação para o papel.
Os Editores
O Apocalipse é uma Revelação de Deus, por intermédio de Jesus, o Cristo Ecumênico, não de João Evangelista. João foi o repórter, o médium psicógrafo que, em êxtase, viu cenas tão extraordinárias num Plano Sublime — outra dimensão de Espaço e Tempo — que, ao tentar transpor dessa esfera de luzes o que vislumbrara para as dimensões finitas, o fez de maneira por muitos hoje considerada unicamente alegórica e/ou restrita aos tempos do Cristianismo primitivo. A verdade é que ele não pôde relatar de modo claro aquilo a que seus olhos empobrecidos pela vibração da carne se haviam desacostumado.
De certa forma, essa dificuldade enfrentada pelo Evangelista Profeta*1 enriquece a nossa vida, visto que nos provoca o raciocínio, leva-nos a clarear a mente, para que o nosso Espírito possa — vendo o que João presenciou e alcançando o que por ele foi transmitido — iluminar-se das grandezas do Reino de Deus, da importância e da realização impecável de suas profecias.
─ “Porque Eu sou o Senhor Deus; falarei, e a palavra que Eu disser se cumprirá. Não será mais adiada; pois em vossos dias, ó casa rebelde, pronunciarei a palavra e a cumprirei, diz o Senhor” (Ezequiel, 12:25).
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